Criada em 2004, na cidade de Selvíria/MS, a Sial Solo nasceu com o propósito de suprir a necessidade de Análises de Solo e Tecido Foliar no MS.
Em 2019 mudamos nossas instalações para a cidade de Campo Grande/MS para atender melhor nossos clientes, hoje espalhados por diversos estados. Somos referência no mercado de Análise de Solo, recebendo amostras desde pequenos produtores a grande empresas nos segmentos de Agricultura de Precisão, Pecuária, Consultorias Agrícolas, Cooperativas, entre outras.
Contribuir para o desenvolvimento do Agronegócio através de Análises Laboratoriais de Qualidade,
com respeito ao ambiente e comprometimentoo com o Produtor Rural.
Visão
Tornar-se uma empresa referência em Análises Laboratoriais, aumentar o conhecimento do Produtor
sobre os benefícios da Nutrição correta de Solo e Plantas.
Valores
Contribuir com o Incremento da Produtividade Agropecuária Brasileira, com Qualidade Técnica,
Conhecimento, Confiança, Comprimetimento, Pontualidade e Seriedade.
– Porque devo fazer análise foliar? A análise foliar deve ser um princípio básico para qualquer agricultor. Ela permite mensurar a qualidade de cada cultura e também serve para auxiliar na análise do solo. Os fatores mais específicos da análise foliar são: -Verificar o estado de nutrição e o uso de nutrientes de …
– Por que fazer a análise do solo? A análise do solo é uma técnica de suma importância na agricultura, sendo a mais importante e confiável para o conhecimento do estado nutricional e o grau de fertilidade em que se encontra determinada área. A análise de solo representa também parte importante do planejamento da instalação …
Nematoides fitoparasitas (ou fitonematoides) são vermes microscópicos que habitam o solo e atacam as plantas (geralmente as raízes ou outros órgãos subterrâneos), causando sérios danos as culturas agrícolas e acarretando prejuízos econômicos ao produtor rural. Pode-se afirmar que não há uma espécie de planta, cultivada ou não que não seja hospedeira de …
O gênero Meloidogyne Goeldi, 1887, conhecido como nematoide das galhas, é considerado o mais importante na agricultura mundial em razão de afetar numerosas culturas provocando elevadas perdas e de comprometer a qualidade dos produtos agrícolas. São conhecidas mais de 90 espécies do gênero Meloidogyne afetando numerosas culturas em todo o mundo (HUNT; HANDOO, 2009), sendo …
Realizamos também análises que não são de rotina para solos: Fósforo remanescente; Sódio; Condutividade elétrica; Carbono Orgânico Total; Nitrogênio Total; Nitrogênio com recuperação de Nitrato; Nitrogênio Inorgânico (Amônio, Nitrato, Nitrito);
Micronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S) Micronutrientes (Cu, Fe, Zn, Mn, B) Sódio
Solos para fins de fertilidade
Básica (Al, M.O, pH CaCl2, P, K, Ca, Mg, H+Al, Soma Bases, CTC, V%) Básica + S + Saturação por Alumio (m%) Básica + S + Granulométrica Básica + S + Micro Completa (Básica, S, Micronutrientes e Granulométrica) Determinação Isolada Granulométrica (Argila, Areia Total, Silte) – Método da Pipeta Micronutrientes (Cu, Fe, Mn, Zn e B) – DTPA Classificação de Areias (Areia Fina e Areia Grossa) P – Remanescente ou Na ou CE Carbono Orgânico Total Nitrogênio Total Nitrogênio c/ recuperação de Nitrato Nitrogênio Inorgânico – amônio, nitrato e nitrito (N-NH4, N-NO3,N-NO2)
Nematóides / Solo e Raiz
Análise de Gênero s/ Cisto (EXTRAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E CONTAGEM)
Análise de Gênero c/ Cisto (EXTRAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E CONTAGEM)
Análises de espécies de Meloidogyne por Eletroforese
Para que o
agricultor tenha acesso a um serviço mais confiável, o IAC realiza, desde 1984,
um Programa Interlaboratorial, do
qual participam quase 136 instituições, visando a melhoria da qualidade dos
serviços de análise do solo oferecidos por laboratórios públicos e privados.
Assim, a análise de solo, por trazer grandes
benefícios a um baixo custo, deve fazer parte das práticas dos bons
agricultores.
Os Selos do Programa são trocados
anualmente.
O conjunto analítico listado no selo
é referente ao desempenho do laboratório o Ensaio de Proficiência no ano
anterior.
ESALQ
O Programa
consiste na coleta, preparo e envio anual de amostras prontas para serem
analisadas pelos laboratórios participantes.
No total, são encaminhadas todo ano 16
amostras de
tecido vegetal não identificadas pelo nome do material, mas sim por uma
numeração, a fim de aumentar a segurança e confiabilidade dos resultados.
•
Os laboratórios que obtiveram conceito
de qualidade, ou seja, nota A ou B, terão direito ao recebimento dos selos de
qualidade a serem utilizados no ano seguinte, após o biênio de
participação.
Embrapa
O Programa
de Análise de Qualidade de Laboratórios de Fertilidade (PAQLF) tem como
principal objetivo a verificação da qualidade das determinações analíticas em
solos dos laboratórios de instituições públicas e privadas, tendo em vista a
garantia dos resultados gerados pelos participantes e utilizados para o cálculo
dos níveis de adubação e calagem que serão aplicados pelos produtores rurais de
todas as regiões do Brasil.
O PAQLF
fornece, a cada ano, um kit com 12 amostras de solo aos laboratórios
participantes, para determinações de fertilidade de solos. Os laboratórios
avaliados como sendo de excelência adquirem o direito de utilizar o Selo de
Qualidade do PAQLF pelo período de um ano. Tais selos são rastreáveis, únicos
em programas desta natureza, possuindo itens de segurança que impedem sua
falsificação ou utilização indevida. Além disso, o programa auxilia aos
laboratórios para identificação dos problemas detectados e também com
treinamentos e disponibilização de metodologias ente outras informações que
permitem a melhoria continua dos laboratórios participantes do PAQLF.
Análise de Foliares
– Porque devo fazer análise foliar?
A análise foliar deve ser um princípio básico para qualquer agricultor. Ela permite mensurar a qualidade de cada cultura e também serve para auxiliar na análise do solo. Os fatores mais específicos da análise foliar são:
-Verificar o estado de nutrição e o uso de nutrientes de uma planta;
– Ajuda a entender o desequilíbrio de carência ou toxicidade dos nutrientes nas plantas;
– Permite entender a aplicação dos nutrientes perante o solo ou se eles não estão sendo aproveitados pela planta.
Na prática, a análise é realmente muito interessante, já que a partir desses estudos, podemos desenvolver melhorias condicionais para as plantas. Dessa maneira, os técnicos terão mais segurança na aplicação de adubação, correção de fertilização e irrigação das culturas, por exemplo, garantindo um negócio mais assertivo.
– Quais nutrientes analisamos em nosso laboratório?
MACRONUTRIENTES: N, P, K, Ca, Mg, S;
MICRONUTRIENTES: B, Cu, Fe, Mn, Zn;
– Como devo coletar as amostras para análise?
Alguns aspectos devem ser considerados, com o objetivo de padronizar os critérios de amostragem:
As folhas recém-maduras são os órgãos da planta que melhor refletem o estado nutricional da cultura, portanto, as mais indicadas para serem amostradas;
A época do ano, a posição da folha na planta, o numero de folhas por planta na gleba, devem ser padronizadas;
Cada amostra deve ser coletada em plantas da mesma variedade, com a mesma idade e que represente a média da população;
Escolher para coleta apenas folhas inteiras e sadias;
Áreas cujas plantas apresentam sintomas de deficiência devem ser amostradas separadamente;
Não se deve coletar amostras de folhas quando, nos dias antecedentes, aplicou-se fertilizantes e defensivos no solo ou nas folhas, ou após períodos intensos de chuvas;
Após a coleta, deve-se acondicionar as amostras em sacos de papel, identifica-las e envia-las ao laboratório imediatamente;
A análise do solo é uma técnica de suma importância na agricultura, sendo a mais importante e confiável para o conhecimento do estado nutricional e o grau de fertilidade em que se encontra determinada área.
A análise de solo representa também parte importante do planejamento da instalação e manutenção de culturas agrícolas, como explica doutor em solos e nutrição de plantas e docente na Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Marcelo Rodrigo Alves.
Segundo ele, a análise do solo é fundamental para conhecer o solo a ser manejado. “Será justamente através deste conhecimento que se torna possível o uso de práticas de manejo com o uso de corretivos e fertilizantes, de forma racional e mais direcionada para a real necessidade da área”.
Dessa forma, a análise de solos é destinada para contribuir com:
1.Indicação dos níveis de nutrientes presentes no solo, possibilitando o desenvolvimento de um programa de calagem e adubação mais eficientes;
2.Proporcionar de forma regular o monitoramento e a avaliação de mudanças dos nutrientes no solo, possibilitando, por consequência, aumentar a intensidade de cultivo de forma sustentável.
-Análises realizadas em nosso Laboratório:
-pH;
-Matéria Orgânica;
-Física;
-Macronutrientes;
-Micronutrientes;
-Condutividade elétrica;
-Nitrogênio total;
-Nitrogênio orgânico;
-Nitrogênio inorgânico;
– Como devo coletar as amostras?
Divida sua propriedade em glebas homogêneas, nunca superiores a 20 hectares, e amostre cada área isoladamente. Separe as glebas com a mesma posição topográfica (solos de morro, meia encosta, baixada, etc.), cor do solo, textura (solos argilosos, arenosos), cultura ou vegetação anterior (pastagem, café, milho, etc.), adubação e calagem anteriores.
A coleta das amostras pode ser feita com um enxadão ou com trados. O trado torna a operação mais fácil e rápida. Além disso, ele permite a retirada da amostra na profundidade correta e da mesma quantidade de terra de todos os pontos amostrados.
De cada gleba devem ser retiradas diversas subamostras, para se obter uma média da área amostrada. Para isso percorra a área escolhida em ziguezague e colete 20 subamostras por gleba homogênea. Em cada ponto, retire com o pé detritos e restos de cultura. Evite pontos próximos a cupins, formigueiros, casas, estradas, currais, estrume de animais, depósitos de adubo, calcário ou manchas de solo. Introduza o trado no solo até a profundidade de 20 cm.
Transfira a terra do trado para um balde ou outro recipiente limpo. Repita a tradagem do mesmo modo em cada um dos 20 pontos. Quebre os torrões de terra dentro do balde, retire pedras, gravetos ou outros resíduos e misture muito bem.
Retire cerca de 300g de terra do balde e transfira para uma caixinha de papelão apropriada ou saco de plástico limpo. Essa porção de terra (amostra composta) será enviada ao laboratório. Jogue fora o resto da terra do balde e recomece a amostragem em outra área.
Identifique a amostra de solo com o seu nome, propriedade, gleba amostrada e data. Anote em um caderno, junto com um mapa da propriedade, o número de cada amostra e o local de onde foi retirada. Essas anotações são importantes para identificar o local para aplicações de calcário e fertilizantes. Além disso, facilitam o acompanhamento da evolução da fertilidade do solo de um ano para outro.
FONTE: CATI/IAC
Análise de Nematóides
Nematoides fitoparasitas (ou fitonematoides) são vermes microscópicos que habitam o solo e atacam as plantas (geralmente as raízes ou outros órgãos subterrâneos), causando sérios danos as culturas agrícolas e acarretando prejuízos econômicos ao produtor rural. Pode-se afirmar que não há uma espécie de planta, cultivada ou não que não seja hospedeira de uma ou mais espécies de fitonematoides. Entre os nematoides de maior importância agrícola podem ser citados: Meloidogyne spp. (nematoide das galhas), Pratylenchus spp. (nematoide das lesões radiculares), Heterodera glycines (nematoide dos cistos da soja), Rotylenchulus reniformis (nematoide reniforme), entre outros.
As perdas de produção em diversas culturas agrícolas, por causa de nematoides estão em torno de 12%. (WEISCHER; BROWN, 2001).
No Brasil há relatos frequentes de produtores informando reduções de até 30% – ou em alguns casos até 50%, na produção de soja em áreas infestadas, especialmente no cerrado. (PLANTIO DIRETO, 2007; GOULART, 2008).
Segundo a Embrapa Cerrados, para a aplicação de estratégias de manejo de nematoides, é necessária a realização prévia de análise em laboratório, coletando amostras de solo e raízes enviando a um laboratório de nematologia. Não é possível fazer o diagnóstico correto das doenças causadas por nematoides somente com base na observação visual de sintomas no campo. A análise em laboratório especializado, portanto, é imprescindível para o manejo correto de nematoides.
– Análises realizadas:
-Identificação de Gênero, e contagem (SOLO/RAIZ);
-Contagem de Cistos (SOLO);
-Contagem de Ovos (SOLO/RAIZ);
– Como coletar as amostras?
As amostras de solo devem ser coletadas na rizosfera das plantas com sintomas, incluindo–se no mesmo recipiente as raízes com injúrias ou galhas que forem encontradas.
As ferramentas necessárias para as coletas são: enxadão e/ou enxada, sacos plástico, balde, etiquetas, caneta e ficha de campo.
Coletar amostras de SOLO e de RAÍZES.
As amostras devem estar com umidade natural, evitando-se ao máximo, condições de encharcamento ou excessivo ressecamento. NÃO SE DEVE ADICIONAR ÁGUA AO VOLUME COLETADO.
As amostras de solo e de raízes devem ser tomadas de 0 a 30 cm de profundidade, abrindo-se o solo em forma de V, tomar amostras junto às plantas que mostrem sintomas moderados de nematoses, evitando-se aquelas fortemente depauperadas
Coletar preferencialmente as raízes mais finas.
Durante a amostragem, deve-se caminhar em zigue-zague. Em áreas que apresentam o sintoma em reboleira, a amostragem deve ser feita nas plantas que se encontram na periferia.
6. As subamostras de solo e raízes coletadas nos baldes devem ser misturadas, tomando-se uma amostra composta de no mínimo, 500 gramas de solo e em torno de 50 gramas de raízes.
7. As amostras de solo + raízes deverão ser acondicionadas em saco plástico e devidamente identificadas. A FICHA DE IDENTIFICAÇÃO deve conter o maior número de informações possíveis tais como:
Número da amostra,
Local da amostragem,
Nome e telefone do proprietário,
Cultura atual (nome científico e/ou vulgar),
Culturas anteriores,
Tipo do solo,
Ocorrência de plantas daninhas,
Tratos culturais realizados,
Nome do coletor,
Data da Coleta.
Para as culturas anuais ou perenes, coletar, aproximadamente, dez (10) subamostras por ha, misturá-las em um recipiente e destas fazer uma (1) amostra composta por ha.
REFERÊNCIAS:
CALZAVARA, S. A. Descrição dos sintomas de laranjeiras infectadas por Pratylenchus jaehni, resistência de porta-enxertos, estudo da faixa de hospedeiros e desenvolvimento de plantas jovens inoculadas com o fitonematóide em microparcelas. 2007. 55 f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2007.
CHARCHAR, J. M. & MOITA, J. W. Resistência de genótipos de batata a Meloidogyne javanica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 36, n. 3, p. 535-540. 2001.
Eletroforese
O gênero Meloidogyne Goeldi, 1887, conhecido como nematoide das galhas, é considerado o mais importante na agricultura mundial em razão de afetar numerosas culturas provocando elevadas perdas e de comprometer a qualidade dos produtos agrícolas. São conhecidas mais de 90 espécies do gênero Meloidogyne afetando numerosas culturas em todo o mundo (HUNT; HANDOO, 2009), sendo M. incognita Chitwood 1949, M. javanica Chitwood 1949, M. arenaria Chitwood, 1949 e M. hapla Chitwood 1949 as espécies mais importantes por serem amplamente distribuídas, possuírem vasta gama de hospedeiros e por causarem elevados prejuízos na agricultura mundial.
O avanço alcançado com a eletroforese de isoenzimas, tornou-a uma ferramenta confiável na diagnose diferencial de espécies do nematoide das galhas, uma vez que os fenótipos de enzimas, especialmente de esterases, são específicos para cada espécie de Meloidogyne (ESBENSHADE; TRIANTAPHYLLOU, 1990). O emprego da eletroforese permite caracterizar todas as espécies bioquimicamente descritas, como também fenótipos atípicos, e detecta populações mistas (CARNEIRO et al., 1996; CARNEIRO; ALMEIDA, 2001), o que viabiliza identificação de espécies de Meloidogyne e a sua distribuição no campo.
Análises Especiais
Realizamos também análises que não são de rotina para solos:
Fósforo remanescente;
Sódio;
Condutividade elétrica;
Carbono Orgânico Total;
Nitrogênio Total;
Nitrogênio com recuperação de Nitrato;
Nitrogênio Inorgânico (Amônio, Nitrato, Nitrito);
Nematoides: o que são e como interferem na lavoura.
Vai começar o vazio sanitário para a soja, confira o calendário da sua região!
O vazio sanitário da soja, que é o período onde não é permitido ter qualquer planta de soja viva na área, tem início nesta quarta-feira, 10, no Paraná. Já no dia 15 de junho, outros cinco estados aderem a medida de prevenção contra a doença: Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.
O vazio sanitário é o período de, no mínimo, 60 dias em que não se pode semear ou manter plantas vivas de soja no campo. A medida objetiva reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem-asiática durante a entressafra e assim, atrasar a ocorrência da doença na safra. Leia mais em:
PronaSolos vai ampliar conhecimento sobre o solo brasileiro
Detentor da quinta maior extensão territorial do planeta, com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o Brasil conhece pouco o seu solo. A necessidade de ampliar esse conhecimento está diretamente ligada ao fomento da produção agrícola, à gestão de riscos climáticos e segurança alimentar. Nesse sentido, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), coordena um programa que irá mapear o país em toda sua extensão.
O Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos) tem como objetivo fazer esse detalhamento da classificação de solos em uma escala mínima de 1:100.000. Isso significa que cada centímetro do mapa representa um quilômetro da área real. Atualmente, nem 5% do território nacional tem informações com este nível de detalhamento.
ANÁLISE DE SOLO: Diferenças aceitáveis ou erros de laboratórios?
Centro de P&D de Solos e Recursos Ambientais Instituto Agronômico
Freqüentemente os usuários de análise de solo se deparam com resultados diferentes para uma mesma amostra e se perguntam se a variação é normal ou se deve a erro do laboratório.
Para responder a essa questão é preciso conhecer um pouco sobre as razões da variabilidade dos resultados de análise de solo. A mais importante é a decorrente de erros na amostragem a campo. É preciso coletar amostras compostas em áreas homogêneas (mesmo tipo de solo, cor, posição no relevo, manejo e adubação anterior etc) e não misturar amostras de glebas diferentes. Cuidado especial é também necessário para com o número de subamostras por área (para formar a amostra composta): não necessárias pelo menos 15 subamostras por área para se ter alguma garantia de representatividade.
Outro ponto é escolher um laboratório qualificado.
Mesmo assim, os resultados numéricos de análise de uma mesma amostra geralmente não se repetem. O solo é um material heterogêneo. Os fertilizantes e corretivos são distribuídos de forma desuniforme, por maior que seja o cuidado do agricultor. Mesmo uma amostra de solo homogeneizada em um balde tem variações. Uma minúscula partícula de calcário ou de fertilizante que esteja presente na subamostra usada na análise pode provocar alteração no resultado. Conhecer tal variabilidade ajuda a melhor interpretar os resultados.
Veja o exemplo de uma amostra enviada por um agricultor a três laboratórios (exemplo real) e que produziu resultados diferentes. O agricultor comparou os dados, fez alguns cálculos sobre a variação e ficou alarmado. A pergunta é: algum dos laboratórios realmente errou?
No caso um dos erros é expressar as diferenças de resultados entre laboratórios em termos porcentuais, o que, geralmente, leva a interpretações erradas. Imagine dois resultados de determinação de P de 2 e 4 mg/dm3. Expressos em porcentagem, a diferença é de 100%, porém, do ponto de vista prático, os resultados são semelhantes, suas interpretações as mesmas, e as doses de adubo recomendadas, iguais. O correto é examinar os resultados, e a sua variabilidade, à luz das faixas de interpretação definidas pela pesquisa e normalmente apresentadas no verso dos formulários de análise. Por exemplo, o teor muito baixo (mb) de P resina varia de 0 a 6 mg/dm3; baixo (b) de 7 a 15 mg/dm3 etc.
Os gráficos abaixo ajudam a entender esse ponto. As barras listradas se referem à mesma amostra, analisada por três laboratórios. Foram incluídos os resultados de análise de cinco amostras de outros locais (barras escuras), com valores bem diferentes, para exemplificar a gama de valores que ocorrem normalmente em solos. As linhas horizontais delimitam as faixas de interpretação da análise do solo.
A Figura 1 indica que a variação dos resultados de P da amostra teste (barras listradas) são relativamente pequenas e perfeitamente aceitáveis considerando as faixas de interpretação de análise e os valores encontrados em solos diversos. Valores de 5, 7 ou 8 mg/dm3, embora com diferenças numéricas de até 28% caracterizam o solo como pobre em P frente às várias situações possíveis, e indicam a direção do manejo da adubação de médio prazo com esse elemento.
Mesmo para o K, para o qual é provável que a variabilidade dos resultados entre laboratórios esteja mais alta do que o desejável, os três resultados permitem concluir que os valores convergem para uma mesma interpretação. Caso o agricultor tivesse apenas um dos resultados (vamos supor que fosse o mais discrepante), o manejo da adubação não seria muito diferente. O erro – se houver – na quantidade de adubo potássico recomendada, para mais ou para menos, não seria grande e poderia ser compensada no próximo ano com nova avaliação da fertilidade.
Os demais gráficos apresentam os elementos que mostraram maior variabilidade para ilustrar esse ponto: K (31%), matéria orgânica (39%), Mg (39%), S (75%), Cu (15%), Mn (33%) e Zn (33%).
Levando em conta o panorama mais amplo, na maioria dos casos, as variações apresentadas são aceitáveis. Apesar das diferenças numéricas, os resultados da análise do solo geralmente se localizam na mesma faixa de interpretação e são importantes para a tomada de decisões.
Isso não quer dizer que todos os laboratórios estejam trabalhando bem. Aliás, a razão da existência do Programa Interlaboratorial é melhorar o desempenho dos laboratórios e o IAC tem feito grande esforço nesse sentido. A qualidade dos laboratórios, na média, vem evoluindo e os laboratórios que têm desempenho satisfatório no Programa Interlaboratorial (utilizam selos) têm melhores condições de oferecer resultados de qualidade aos seus clientes do que os demais laboratórios.
Mantenha os resultados das análises dos vários anos (histórico da área), amostrando sempre os mesmos lotes, para acompanhar a evolução da fertilidade. Isso permitirá observar tendências, corrigir o manejo (se necessário) e planejar a adubação com objetivos de médio prazo. Ao mesmo tempo tornará possível detectar prováveis problemas analíticos e separá-los de variações normais de resultados.
• Cuidado na amostragem no campo. Esta é a maior fonte de erros.
• Em caso de dúvida, peça para o laboratório repetir a análise.
• Escolha o laboratório que lhe preste o melhor serviço.
Figura 1. Comparação de resultados de análise de solo de uma mesma amostra feita por três laboratórios (barras listradas). As barras escuras mostram resultados de cinco amostras diferentes, para ilustrar a gama de valores comumente encontrada em solos. As linhas horizontais indicam os limites de classe de interpretação da análise de solo: (mb) muito baixo; (b) baixo; (m) médio; (a) alto e (ma) muito alto
Figura 2. Comparação de resultados de análise de solo de uma mesma amostra feita por três laboratórios (barras listradas). As barras escuras mostram resultados de cinco amostras diferentes, para ilustrar a gama de valores comumente encontrada em solos. As linhas horizontais indicam os limites de classe de interpretação da análise de solo: (b) baixo; (m) médio; (a) alto
A meta do agricultor deve ser manter o solo nas faixas de teores médios a alto para garantir boas produtividades.
• Teores baixos: disponibilidade de nutrientes limita produção
• Teores médios a altos: otimização do rendimento das culturas e do retorno econômico
• Teores muito altos: a produtividade geralmente não melhora em relação aos solos com teores médios a altos. O gasto extra em fertilizantes não traz retorno econômico
Vermes de solo acendem o sinal de alerta em MT
Os nematoides são vermes de solo que tradicionalmente causam danos para a cultura do algodoeiro com consideráveis perdas de produção. Na média, estima-se de 10 a 15% de perdas produção no Estado em função de Fitonematoides. Segundo especialistas, o nematoide das galhas e o reniforme são os principais problemas na cultura no Estado. Entretanto, o Aphelenchoides besseyi tem deixado os produtores rurais, em especial os de algodão, em alerta.
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